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Eletroconvulsoterapia (ECT)

A Eletroconvulsoterapia (ECT) é um procedimento médico seguro e eficaz, utilizado no tratamento de transtornos psiquiátricos graves que não responderam adequadamente a outras abordagens terapêuticas. Realizada em ambiente hospitalar com equipe especializada, a ECT é um recurso terapêutico consagrado pelas evidências científicas e recomendado por diversas diretrizes nacionais e internacionais.

A ECT é indicada principalmente nos seguintes casos:

  • Depressão grave resistente ao tratamento medicamentoso
  • Episódios depressivos com risco iminente de suicídio
  • Catatonia
  • Transtorno bipolar em fase depressiva ou maníaca grave
  • Esquizofrenia refratária ou com sintomas catatônicos
  • Necessidade de resposta rápida ao tratamento

O procedimento é realizado em ambiente controlado, com o paciente sob anestesia geral breve e bloqueio muscular, garantindo conforto e segurança. Eletrodos são posicionados no couro cabeludo para aplicar uma breve estimulação elétrica que induz uma convulsão controlada, geralmente com duração de 20 a 60 segundos.

A quantidade de sessões varia conforme o quadro clínico, mas geralmente são indicadas de 6 a 12 sessões, realizadas duas a três vezes por semana. A equipe médica avalia continuamente a resposta clínica e a tolerabilidade ao tratamento.

 

Sim. A ECT é um procedimento amplamente estudado e realizado com protocolos rigorosos de segurança. Os principais efeitos colaterais são transitórios, como dor de cabeça, náusea e confusão mental leve após a sessão. Em alguns casos, pode ocorrer alteração de memória recente, que tende a melhorar nas semanas seguintes.

Apesar de ainda existir estigma associado à ECT, a prática atual é muito diferente da forma como era feita no passado. Hoje, é um procedimento moderno, humanizado e com alto índice de eficácia, especialmente em quadros clínicos graves e refratários.

A escetamina endovenosa é uma alternativa terapêutica inovadora para pacientes com depressão resistente ao tratamento tradicional, ou seja, que não apresentaram melhora satisfatória mesmo após o uso de dois ou mais antidepressivos adequados.

O Spravato, uma forma de escetamina administrada por via nasal, atua de maneira semelhante à escetamina endovenosa, estimulando a neuroplasticidade e promovendo uma rápida melhora dos sintomas depressivos. Derivado da cetamina, o medicamento possui propriedades antidepressivas e ansiolíticas de ação rápida, modulando os receptores de glutamato no cérebro para proporcionar alívio em poucas horas ou dias — uma diferença significativa em relação aos antidepressivos convencionais, que podem levar semanas para fazer efeito. A aplicação é realizada em ambiente clínico, com autoaplicação supervisionada por uma equipe treinada, seguida de um período de observação de 2 horas, conforme os protocolos de segurança.

A infusão é feita por via intravenosa e dura aproximadamente 40 minutos, em ambiente controlado e supervisionado por equipe médica especializada. O paciente permanece em observação por cerca de 1h30 a 2h após o término da infusão, até estabilização completa.

  • Depressão maior resistente
  • Transtorno depressivo com ideação suicida aguda.

É um procedimento seguro, mas deve ser realizado em ambiente controlado com protocolo rigoroso. Os efeitos colaterais mais comuns incluem: leve dissociação, tontura, náusea e aumento transitório da pressão arterial — todos monitorados durante a aplicação.

Spravato (Esketamina Intranasal) – Inovação no Tratamento da Depressão Resistente

  • Transtorno depressivo maior resistente ao tratamento
  • Episódios depressivos com risco iminente de suicídio
  • Pacientes que não toleram os efeitos de antidepressivos tradicionais
  • Ação antidepressiva rápida
  • Aplicação prática e não invasiva
  • Tratamento sob supervisão médica, com controle rigoroso de efeitos colaterais
  • Pode ser associado ao antidepressivo oral em uso

FAQS

Escetamina

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Estimulação Magnética Transcraniana

é uma técnica não invasiva de neuromodulação que utiliza campos magnéticos para gerar correntes elétricas induzidas no córtex cerebral. Aproximadamente entre 1,5 e 2 Tesla, direcionados por bobinas colocadas no couro cabeludo .

  • Depressão resistente a medicamentos (recomendado pelo CFM desde 2012).

  • Outras condições com evidência: T.O.C., tristeza, zumbido e etc. 

  • Pulsos magnéticos provocam despolarização/hiperpolarização regional, modulando a excitabilidade cortical 

  • Polaridade/controla efeito:

    • Frequência alta (>1 Hz): efeito excitatório.

    • Baixa frequência (≤1 Hz): efeito inibitório

  • Sessões diárias de 20 a 50 minutos, de segunda a sexta, totalizando 20 a 30 sessões

  • Após fase inicial, podem ser indicadas manutenções periódicas (semanal/mensal) .

  • Técnica segura, sem sedação ou anestesia.

  • Paciente permanece desperto e retorna às atividades imediatamente 

  • Sem efeitos adversos sistêmicos típicos de medicamentos (ex. ganho de peso, sonolência) .

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